VISITANTE DO ESPAÇO
O piloto de um "pires voador" aterrou no estado de São Paulo e falou com um camponês que pescava tranquilamente na margem do Rio Paraíba, segundo relato na primeira página de "O Jornal do Brasil".
O visitante do espaço, com uma estatura de 70 cm, olhos estranhamente brilhantes, falou em português com João do Rio a quem autorizou relatar o diálogo.
Antes de subir para bordo do "pires", o espantoso personagem entregou ao camponês um pedaço de metal desconhecido na Terra com o fim, disse, de convencer os céticos.
Embora João do Rio seja considerado na sua aldeia como um homem muito sério, o laboratório de uma Companhia próxima está a examinar o curioso "cartão de visitas".
(Jornal “Folha do Porto” - Portugal - 15/08/1965)
UFOLOGIA - O que há de estranho no céu?
Há algo de errado em nosso passado longínquo que dista de nós, milhares e milhares de anos.
Há algo de errado em nossa Arqueologia! Por que estamos encontrando acumuladores elétricos que datam de muitos, milhares de anos?
Por que achamos números com quinze casas e nenhum computador os colocou ali?
Mas por que aqueles homens primitivos tiveram a capacidade de criar tantas coisas inacreditáveis?
A ânsia pela paz, a procura da imortalidade, a saudade das estrelas; tudo isso fervilha na consciência humana e procura desde tempos imemoráveis, irresistivelmente, tornar-se realidade.
É natural essa aspiração profunda implantada no ser humano?
São realmente só desejos humanos ou esconde-se atrás daqueles anseios de realização, daquela saudade das estrelas algo bem diferente?
Não parece certo que a formação da inteligência humana tenha sido o resultado de um interminável desenvolvimento, pois esse processo se realizou muito repentinamente. Provavelmente nossos antepassados receberam sua inteligência de seres superiores, os quais deviam dispor de conhecimentos que possibilitaram esse processo em um curto prazo.
Desde os tempos pré-históricos, o homem já era fascinado pela ideia de se elevar do solo terrestre para o ar.
Que diríamos a respeito do mapa de Piri Reis? Teria o seu cartógrafo executado o mapa durante um voo? Apenas comparemos a foto da Terra tirada pela Apolo 8.
O homem continuou buscando, aprendendo, se desenvolvendo. Criando e executando coisas que, se hoje não são impossíveis, nos garantem, pelo menos, uma dificuldade extrema.
A planície de Nazca, por exemplo, seria um campo de pouso para objetos voadores? Ou seria simples símbolo de significado religioso?
No interior do templo Maia em Palenque, o que se chamou de "o Astronauta Maia". Seria realmente um astronauta?
Na Porta do Sol, em Tiahuanaco, dez toneladas em um só bloco. A lenda menciona uma espaçonave dourada que veio das estrelas.
Na Bolívia, estradas de alvenaria para um povo que não usava rodas.
E os achados vão se amontoando e deparamos com monumentos à nossa frente. O homem, na idade da pedra, conhecendo o espaço. Elevando templos e monumentos, lavrando toneladas de rochas com equipamentos primitivos.
Assim, só podemos perguntar: quando e de que maneira tornaram-se inteligentes nossos antepassados?
Ceticismo, medo e espanto cercam o assunto. Para uns, uma nova religião. Para outros, fantasia. E a verdade?
A prova irrefutável de contato com seres do espaço sideral torna agora impossível não acreditar em discos voadores.
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Os discos voadores têm sido vistos por milhões de pessoas em todo o mundo e nos últimos anos houve milhares de casos de aterrissagens comprovadas. Muitos deles aparecem sobre bases militares e de mísseis e há notícias do aparecimento de misteriosos homens de preto que parecem ter constrangido famosos pesquisadores de discos voadores, bem como milhares de pessoas que nada sabiam sobre esses objetos, mas que apenas viram alguma coisa que não lhes dizia respeito.
Em 1947, um aviador americano, observou um estranho fenômeno no céu. Um enorme objeto em forma de disco girava como um pião e refletia a luz do sol. Da história relatada surgiu, pela primeira vez, o termo disco voador.
Surgiram mais relatos do gênero. Livros que contavam histórias de contatos com seres extraterrestres. Viagens em naves estranhas, pessoas que afirmam ter visto objetos e juram ter encontrado espaçonautas.
Por trás de uma nova barreira de sigilo, a Força Aérea dos Estados Unidos está empenhada num jogo perigoso que inclui ataque aos UFOs.
Apesar das negativas da Força Aérea, os OVNIs continuam agindo em nossos céus.
Durante o ano de 1972, os encontros aumentaram de repente. O CDA - Comando de Defesa Aeroespacial fez rapidamente vôos de interceptação. Através de ordens rigorosas, os pilotos foram proibidos de divulgarem aquelas perseguições e o seu verdadeiro objetivo.
Em Washington, uma frota de OVNIs sobrevoa a cidade. Na Bahia, Brasil, eles saem das águas.
Em 1962, Carpinter fotografou, da Mercury VII, um objeto voador não identificado. A foto foi posteriormente liberada pela NASA.
Em 1965, Gordon Cooper faz comentários sobre seu misterioso encontro e é censurado pela NASA.
A Gemini V fotografou OVNIs sobrevoando o Himalaia.
A avalanche de aparições começa a tomar conta de nosso diminuto planeta e algumas imagens já não têm o porquê de serem confidenciais.
A França reconhece oficialmente os Discos Voadores. Na Bélgica, eles aparecem fazendo evoluções. No Texas, em agosto de 1951, Call Hurt tirou fotos de OVNIs circulares.
Na Venezuela, um OVNI foi avistado sobre a represa de Guaricho.
Na Gávea, Rio de Janeiro, o fotógrafo Ed Keffel fez uma seqüência de cinco fotos com nitidez espantosa.
Enfim, as máquinas sobrevoando o nosso céu. Talvez, estejamos próximos de uma grande reviravolta da qual poderemos ser protagonistas. As máquinas voadoras estão em nosso meio. E lá em cima, um objeto voador paira silenciosamente.
CETICISMO, MEDO E ESPANTO CERCAM O ASSUNTO UFOLOGIA
O depoimento abaixo foi colhido por mim e faz parte do relatório N.º 0001 da SIFETE - Pesquisa Científica.
N.º 0001
Depoimento do Sr. Álvaro Fávero.
Idade: 40 anos, residente à Rua Senhora da Conceição, 146 - Paulínia - SP.
Profissão: Motorista.
"Eram cerca de 23 horas do dia 6 de abril de 1976. Estava fazendo minha última viagem Campinas - Paulínia. Notei que vários caminhões à minha frente estavam diminuindo a marcha. Quando consegui ultrapassar os caminhões, na segunda tentativa, meu filho a meu lado se espantou com o que via e imediatamente eu diminui a marcha, porém não cheguei a parar.
Eu estava a uns quatro quilômetros de Paulínia. Era um objeto bastante grande da forma dos que chamamos Discos Voadores. Como uma semi-esfera sobre um prato. Era de cor vermelho-alaranjado. Não deu para ter ideia do tamanho exato, mas talvez estivesse a uns 500 ou 600 metros de distância e a uns 20 metros do chão. “Então ele descreveu uma trajetória irregular ou talvez na forma de um triângulo e desapareceu como se nunca estivesse estado ali”.
Sumaré, 8 de abril de 1976.
O referido depoimento foi assinado pelo Sr. Álvaro Fávero dando ciência do fato.
Por: Omar Carline Bueno
UFOLOGIA
Os avistamentos de primeiro grau, já não constituem mais matéria digna de discussão ou estudos, a não ser quando apresentam alguma interferência física ou então algo de novo, de desconhecido.
O presente relatório parece se encaixar no segundo tópico, pois o formato do OVNI avistado pareceu ser totalmente inédito, e assim, sendo digno de registro.
RELATÓRIO UFOLÓGICO 10 - 1979
Campinas, 21 de agosto de 1979.
Pesquisado por: Mário Friedlander - Depto. de Ufologia.
Testemunha: Maria Luiza de Oliveira de Godoy Paes, 19 anos, casada, 1 filha.
Residência: Rua José Soriano de Souza Filho, 308 - Swift - Campinas - SP.
Grau de Instrução: 2.º Grau.
Obtive a informação de que uma moça havia visto um OVNI, através de Jocely Pereira da Silva, minha colega de classe. Entrei em contato com a testemunha e fui até sua residência com o objetivo de entrevistá-la.
No dia 18/08/79, sexta-feira, por volta das 20:30h, M. Luiza estava saindo com seu carro, um TL azul claro, placa RA-1850, quando viu de dentro do carro uma luz do lado esquerdo que lhe chamou a atenção. Ela era forte mas pequena e andava rápido. Então começou a aumentar até o tamanho de um farol de automóvel de cor amarelada. Luiza parou o carro, olhou, e a luz começou a diminuir até ficar minúscula. Depois viu o formato do objeto. Ele girava muito rápido e tinha luzinhas e também uma luz vermelha que girava ao contrário do objeto. Ligou o carro e saiu acelerando, mas o objeto ficou quase em cima dela (aproximadamente 500 metros). Então, ela virou para a esquerda (Av. Mirassol), olhou para trás e viu o OVNI de outra posição e notou que ele tinha um "disco" com alguns braços como que dobrados e outro disco não perpendicular, oblíquo, em cima do outro com uma porção de luzinhas. Após essa observação, foi para a casa da sogra, onde chegou apavorada.
Logo após ouvir essa narrativa (foi modificada e reduzida por mim - a gravação da narrativa consta nos arquivos da SIFETE), fiz algumas perguntas básicas e solicitei que ela fizesse alguns desenhos no que fui prontamente atendido.
SIFETE: Quanto tempo durou a observação?
M. Luiza: Mais ou menos seis minutos.
S: Como estava o tempo?
ML: Fechado, sem vento e bafado.
S: Como parecia o objeto?
ML: No começo da observação, como uma tocha de balão. Depois, ele pareceu sólido.
S: Ouviu algum som?
ML: Não, nenhum.
S: Qual a trajetória do objeto?
ML: No sentido do cemitério para Valinhos.
S: Sentiu alguma anormalidade no carro?
ML: Não, inclusive liguei o rádio para ver se funcionava e funcionou normalmente.
S: Sentiu medo?
ML: Sim, fiquei apavorada.
S: Qual a cor do objeto?
ML: Azul metálico, algo parecido com a fuselagem de um avião.
S: Durante a observação teve algum pensamento em especial?
ML: Não.
S: Você estava sozinha?
ML: Sim.
Obs.: M. Luiza e seu marido Carlos, já viram em outra ocasião um OVNI, e seu marido tem muito interesse nesse assunto.
M. Luiza viu um halo de luz em torno do objeto que ela chamou de "luar", mas o halo só foi notado quando o OVNI estava sendo visto de baixo. Quando ela mudou de posição, não viu mais o halo. A cor deste halo era amarelada.
CONCLUSÃO
Tudo me leva a crer que realmente o avistamento foi autêntico. A testemunha me pareceu ser absolutamente honesta quando me relatou todos os detalhes. Além disso, ela citou coisas pouco conhecidas do povo em geral (Pelo menos na época), como por exemplo a luz vermelha que girava em volta do disco, a qual me parece ser uma sonda.
O "luar" talvez seja um campo magnético (ou energético) que se modifica conforme a distância e a velocidade em relação ao observador. Quanto aos braços como que dobrados, não consegui interpretá-los mas tudo isso leva a crer que o caso é um autêntico avistamento de uma nave não convencional, acredito que tripulada, pois se não fosse não haveria necessidade de sonda.
E a procedência? Extraterrena? Talvez...!
Por: Mário Friedlander - Depto. de Ufologia.
BIBLIOGRAFIA
Arquivos Ufológico da SIFETE - Planilha 2 e Relatório 10 - 1979.
DISCOS VOADORES - (Relatório N. º 11/1980) - SIFETE
Tão logo soubemos que Eliezer Sanches Correa havia visto e fotografado um suposto OVNI (Objeto Voador Não Identificado), nos apressamos em tomar o seu depoimento e conseguir a referida fotografia para análise.
Equipe responsável: Alexandre Mendes da Rocha, Marcos Carline Bueno, Omar Carline Bueno.
Eliezer tinha na época, 1978, 18 anos de idade, era Técnico em Mecânica e trabalhava na IBM Brasil, na cidade de Hortolândia - SP.
— Eu sou um cara muito ligado na cidade de Sumaré e eu me interessei em tirar uma foto da cidade. Então, minha irmã tinha acabado, ou melhor, eu tinha acabado de tirar uma foto do meu cunhado, porque ele fez uma construção. Então nós chegamos no quintal de casa e tiramos. Aí eu falei. Bom! Eu vou subir em cima da casa. Troquei o filme, a última chapa eu bati da construção, minha irmã tinha acabado de me dar o filme naquela hora.
— Olha! Sério! Foi um negócio muito estranho, porque desde aquele dia eu estou ainda um pouco passado. Não faz muito tempo. Chegou o filme ontem de Manaus onde eu mandei revelar. Então eu subi em cima de casa, ela até segurou a escada pra mim, e lá fiquei olhando a cidade toda pra ver onde ia bater. Estava com o binóculo no pescoço porque ia fazer um teste. Eu ia colocar a binóculo na frente da máquina e ia ver no que ia dar, certo?
— Então, estava pronto pra bater, quando escutei um barulho assim, como uma descarga de vapor. Eu não me preocupei, certo? Fez muito longe; eu percebi que estava muito longe, percebi lá em cima assim, mas não vi o que era. Então, lógico que todo mundo tem um "rabo de olho", né? É assim que se fala; a gente está olhando aqui, mas está vendo lá. Então eu vi aquilo, mas achei que era um avião e continuei olhando a cidade, certo? E fez de novo o barulho e parou. Aí eu notei que ele estava indo como uma propulsão só e parou. Olhei lá porque eu fiquei preocupado com aquilo e fiquei meio assustado. Bati primeiro, certo? Pensei em correr atrás dele e quase caí do telhado. Tinha uns amigos passando pela rua, uns velhos. "Seu Rogério, olha lá!" Ele olhou pra mim e... "Olha lá, pô!" Quase estava pulando do telhado pra correr atrás do "bitelo". Ele tentou olhar, mas não deu tempo. Ele sumiu no horizonte, foi embora "beleza". Foi em fração de segundos. De uma chapa pra outra eu levei menos de segundos pra bater.
Depoimento
Segundo depoimento prestado, colhemos mais algumas informações. A data exata, não tinha lembrança, mas sabia que foi entre julho e agosto, por volta de 17h 30m.
Pedi pra que falasse do tempo e do céu.
— O tempo estava "beleza". Tinha algumas nuvens, mas não estava ventando. Eu calculei que poderia ser um jornal que tivesse voando. Eu estava vendo uma coisa, estava ouvindo uma coisa. Tudo que estava passando eu estava vendo, por isso não podia ser o jornal porque não tinha vento.
Quer dizer que isso aconteceu em Sumaré? Perguntei.
— É, foi em Sumaré.
E o objeto? Tinha alguma coloração? Alguma luz?
— Não me lembro porque, francamente, foi num estalo; por isso eu não contei pra ninguém e esperei a foto vir pra não ser debochado, porque "vai que a foto fica tudo queimada, borrada e tremida". Depois que chegou, aí eu confirmei e, infelizmente, ficou muito longe. Era uma máquina ruim mesmo.
E que máquina era?
— Era uma Kodak Instamatic; é aquela que vende barato por aí. Aquela que você compra e ainda vem um filme de graça.
Pré-análise
O filme nos foi cedido e pudemos então observar a nitidez da foto e as formas do objeto em questão. Depois, analisamos e estudamos com tranquilidade e meios adequados, o negativo fornecido pela testemunha.
Conclusão
Do que pudemos tirar da narrativa, a testemunha realmente falou sem hesitação ou mesmo contradições. Alguns dias depois, visitamos novamente a testemunha, então em sua residência (a primeira vez foi no seu local de trabalho), e pudemos ouvir novamente a história com os mesmos detalhes e sem qualquer omissão.
Pela análise efetuada no negativo, pudemos concluir que se trata de foto autêntica, sem qualquer truque fotográfico, mancha ou defeito do filme ou na revelação.
Realmente o objeto aéreo estava lá.
Assim, a nossa conclusão é que de fato, um Objeto Voador Não Identificado foi visto e fotografado pela testemunha Eliezer Sanches Correa.
Observação
Notamos que há diferença no horário da aparição entre o depoimento e a análise fotográfica, como mostramos a seguir:
Análise do negativo fotográfico
Examinando o negativo que me foi enviado para análise, verifica-se o seguinte:
a) Negativo obtido por máquina com objetiva de um só elemento (do tipo instamatic), não havendo, portanto definição acentuada em seus contrastes e nos contornos dos objetos ali fotografados.
b) Com a ajuda de um ampliador com condensador de 2 elementos, plano/convexo, objetiva de corte de 135mm de 5 elementos, a uma elevação de 85cm, obtivemos um quadro com 16,5cm X 15,5cm. Notamos:
1- Filme marca Kodak, bitola 126, chapa nº 1.
2- Filme ligeiramente arranhado, pouca densidade nos primeiros planos, melhorando na linha do horizonte e no céu que se apresenta com nuvens, luz solar nascente de aproximadamente 11 horas, com uma inclinação de 60°, na posição de trás da máquina fotográfica, iluminação em todos os objetos constantes da foto, oriunda do mesmo ponto, inclusive e especialmente observado no objeto que se encontra em elevação no ar.
No primeiro plano consta o telhado de uma possível residência, aparecendo o poste de entrada de força, um mastro de antena de televisão, com seus respectivos fios e pouco mais distanciados outra antena de televisão; em um plano secundário, observa-se uma grande construção, casas esparsas e campo.
Na parte superior, um objeto que parece pairar no ar, apresentando a sua parte inferior plana, seguida de um bojo superior convexo, refletindo a luz solar.
Conclusão
Diante do material apresentado (negativo de imagem direta, com cópia de tamanho 25,5cm X 20,0cm e outra 10,0cm X 10,0cm), não foi possível notar sinais que evidenciassem montagem ou superposição de imagens, ou mesmo truque fotográfico, não só pelo tamanho ínfimo do objeto ora analisado, o que seria dificultoso para quem tentasse.
Analisado por: Instituto Brasileiro de Identificação
Responsável pela análise: Nedyr Mendes da Rocha
(Relatório N. º 11/1980) - SIFETE
Texto: Omar Carline Bueno
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