RELATÓRIO UFOLÓGICO 10 - 1979

23/11/2015 14:15

UFOLOGIA

Os avistamentos de primeiro grau, já não constituem mais matéria digna de discussão ou estudos, a não ser quando apresentam alguma interferência física ou então algo de novo, de desconhecido.

O presente relatório parece se encaixar no segundo tópico, pois o formato do OVNI avistado pareceu ser totalmente inédito, e assim, sendo digno de registro.

RELATÓRIO UFOLÓGICO 10 - 1979

Campinas, 21 de agosto de 1979.

Pesquisado por: Mário Friedlander - Depto. de Ufologia.

Testemunha: Maria Luiza de Oliveira de Godoy Paes, 19 anos, casada, 1 filha.

Residência: Rua José Soriano de Souza Filho, 308 - Swift - Campinas - SP.

Grau de Instrução: 2.º Grau.

Obtive a informação de que uma moça havia visto um OVNI, através de Jocely Pereira da Silva, minha colega de classe. Entrei em contato com a testemunha e fui até sua residência com o objetivo de entrevistá-la.

No dia 18/08/79, sexta-feira, por volta das 20:30h, M. Luiza estava saindo com seu carro, um TL azul claro, placa RA-1850, quando viu de dentro do carro uma luz do lado esquerdo que lhe chamou a atenção. Ela era forte mas pequena e andava rápido. Então começou a aumentar até o tamanho de um farol de automóvel de cor amarelada. Luiza parou o carro, olhou, e a luz começou a diminuir até ficar minúscula. Depois viu o formato do objeto. Ele girava muito rápido e tinha luzinhas e também uma luz vermelha que girava ao contrário do objeto. Ligou o carro e saiu acelerando, mas o objeto ficou quase em cima dela (aproximadamente 500 metros). Então, ela virou para a esquerda (Av. Mirassol), olhou para trás e viu o OVNI de outra posição e notou que ele tinha um "disco" com alguns braços como que dobrados e outro disco não perpendicular, oblíquo, em cima do outro com uma porção de luzinhas. Após essa observação, foi para a casa da sogra, onde chegou apavorada.

Logo após ouvir essa narrativa (foi modificada e reduzida por mim - a gravação da narrativa consta nos arquivos da SIFETE), fiz algumas perguntas básicas e solicitei que ela fizesse alguns desenhos no que fui prontamente atendido.

  

SIFETE: Quanto tempo durou a observação?

M. Luiza: Mais ou menos seis minutos.

S: Como estava o tempo?

ML: Fechado, sem vento e bafado.

S: Como parecia o objeto?

ML: No começo da observação, como uma tocha de balão. Depois, ele pareceu sólido.

S: Ouviu algum som?

ML: Não, nenhum.

S: Qual a trajetória do objeto?

ML: No sentido do cemitério para Valinhos.

S: Sentiu alguma anormalidade no carro?

ML: Não, inclusive liguei o rádio para ver se funcionava e funcionou normalmente.

S: Sentiu medo?

ML: Sim, fiquei apavorada.

S: Qual a cor do objeto?

ML: Azul metálico, algo parecido com a fuselagem de um avião.

S: Durante a observação teve algum pensamento em especial?

ML: Não.

S: Você estava sozinha?

ML: Sim.

 

 

Obs.: M. Luiza e seu marido Carlos, já viram em outra ocasião um OVNI, e seu marido tem muito interesse nesse assunto.

M. Luiza viu um halo de luz em torno do objeto que ela chamou de "luar", mas o halo só foi notado quando o OVNI estava sendo visto de baixo. Quando ela mudou de posição, não viu mais o halo. A cor deste halo era amarelada.

 

CONCLUSÃO

Tudo me leva a crer que realmente o avistamento foi autêntico. A testemunha me pareceu ser absolutamente honesta quando me relatou todos os detalhes. Além disso, ela citou coisas pouco conhecidas do povo em geral (Pelo menos na época), como por exemplo a luz vermelha que girava em volta do disco, a qual me parece ser uma sonda.

O "luar" talvez seja um campo magnético (ou energético) que se modifica conforme a distância e a velocidade em relação ao observador. Quanto aos braços como que dobrados, não consegui interpretá-los mas tudo isso leva a crer que o caso é um autêntico avistamento de uma nave não convencional, acredito que tripulada, pois se não fosse não haveria necessidade de sonda.

E a procedência? Extraterrena? Talvez...!

Por: Mário Friedlander - Depto. de Ufologia.

 

BIBLIOGRAFIA

Arquivos Ufológico da SIFETE - Planilha 2 e Relatório 10 - 1979.